Vou andar por aí

Sunday, August 03, 2008

Pucon

Cheguei em pucon sexta e estava chovendo bem. Achei o albergue (El Refugio) que fica na frente da estacao de onibus e logo que cheguei, jah havia alguns hospedes saindo para uma excursao para as Termas Los Pozones e me chamaram para ir junto. Eu num tava fazendo nada mesmo, entao fui.
A agua dos laguinhos fica insuportavelmente quente, no mais quente a agua chega au 42 grasu celsius, eu nem consegui entrar com o corpo todo na agua. A sensacao de estar com as pernas dentro d'agua a uns 40 graus e o resto do corpo fora perto dos zero graus eh bem estranha, ficamos la ateh as 23h.
O Albergue eh muito bom. Pequeno, limpinho, bem localizado, o pessoal daqui eh otimo, tem ateh um cachorro. A cidade eh muito bonita, deve ser ainda melhor com o tempo aberto. A temporada aqui eh no verao, agra nao tem muita gente na cidade.
O problema eh que comecou a chover no dia que eu cheguei e a previsao eh de chuva para os proximos 10 dias. Com tempo nublado nao eh possivel escalar o vulcao Villarica, por causa da baixa visibilidade, e hoje a montanha esta fechada por que esta ventando muito. Resumindo: me dei mal novamente.
Estou pensando em antecipar minha partida mais uma vez. Dizem que perto de Santiago tem neve "seguro", mas por lah eh tudo bem mais caro. Vamos ver!

Mais Bariloche

Como estava saindo muito caro e pouco divertido resolvi nao ir mais para a montanha. Sai para dar uma volta pela cidade e parei em um bar de uma cervejaria artesanal Antares, muito bom!
No outro dia peguei uma excursao para as geleiras glacias em Cerro Tronador, realmente recomendo, muito bonito.
Sexta-feira resolvi ir embora de Bariloche. Acordei e nevava um pouco no centro, o que nao eh comum e quer dizer que esta nevando MUITO na montanha. Fui para a rodoviaria e quando o onibus sai tava caindo uma verdadeira nevasca no centro, ahhh eu sou mesmo um pe frio!!

A foto eh de um pouco depois que o onibus saiu da rodoviaria.

Wednesday, July 30, 2008

Buenos Aires e Bariloche

Buenos Aires – Parece que todos os brasileiros resolveram passar férias na Argentina, quase que se ouve falar mais portugues que español nas ruas. O albergue (St. Nicholas) é bacana, a uma cuadra do Congresso Nacional, temu m ambiente que parece umPub Irlandês, mas só se ouvia portugués. Se você quer fazer turismo internacional, definitivamente näo deve vir à Argentina.

Nao estava no clima de ir a boita nem muita badalaçao, entao nas duas primeiras noites só fiquei bebendo no albergue mesmo. Na última noite fui ao bairo Palermo onde fica a área mais bohemia da cidade, sentei em um bar com clima bem bacana e experimentei todas as cervezas que eles tinham no cardápio, foi uma degustaçao e tanto. Enquanto isso recebi um flyer de uma peça em um treatro desses alternativos que nao tem palco e acontece tudo bem perto do público. Como era perto resolvi ir até lá, a história era meio fraca mas a peça era bem montada. Valeu a pena.

Domingo na hora do almoço peguei o ônibus para Bariloche. 22h de viagem, e aqui os ônibus tem serviço de bordo, Server lanche, janta, café da manha e vai direto, nao para no meio da estrada para as pessoas sairem, esticar as pernas, comer, ou ir a um banheiro decente. Sao 22h dentro do ônibus.

Bariloche – Cheguei em Bariloche. A cidade é bem bonita, tem um clima agradable, o albergue é muito bom, pequeño bem familiar, vende cerveja a quase o mesmo preço que o supermercado, e é bem no centro da cidade.

Já fui duas vezes a Cerro Catedral. O inverno ta meio fraco, só tem neve no topo da montanha que esta ficando lotada. Uma coisa extraña aquí em Bariloche é a quantidade de turista que sobe a montanha sem equipamento de esqui ou snowboard só para ir aos restaurantes, ver a neve de perto ou tirar foto da vista. Isso causa um congestionamento infernal, a montanha nao tem estrutura para tanta gente, em cada fila é 30min de espera, hoje eu demorei umas 2h do momento em que cheguei na montanha até começar a me divertir. 30min na fila da bilheteria, 20 min na fila do lift que leva ate a base de onde tem neve (normalmente tem neve até em baixo, mas esse ano só lá no topo, mais da metade da estaçao esta fechada), mais 20 min de fila para ir da parte onde tem a escolinha de esqui até a base de onde se esquia de verdade, depois a pior fila, mais de 30min na fila do lift que leva dessa base até o topo da montanha, sem contar com o tempo subindo nos lifts. Como só tem neve lá em cima, a descida é curta uns 10 min e acabou. Para cada 10 min de diversao sao 40 de espera, no pouco de montanha que esta aberta a neve esta muito boa, a montanha é ótima, mas a estaçao é pésima e a falta de organizaçao e a falta de educaçao das pessoas podem irritar muito. Ahhh… e quem rebatizou a cidade de “Brasiloche” estava certíssimo, só tem brasileiro aquí, Buenos Aires nao era nada.

Pretendia ficar uma semana aquí, mas já estou procurando novos destinos.

No momento que eu tirei para escrever isso a Internet caiu aquí no albergue, entao estou escrevendo no Word para depois so copiar e colar e o Word esta fazendo varias correçoes automáticas para español e eu nao vou ficar revisando depois, mas nao compromete em nada o entendimento.

Fotos no meu Orkut.

http://www.orkut.com/AlbumList.aspx?uid=15565583704211525715

Descontinuidade

Bom, acabei nao continuando a escrever sobre a viagem pela Europa. Entao so pra fechar e começar a escrever sobra Argentina e Chile vai um resumo bem resumido.

Depois de Veneza:
Cidade - Principais eventos
-Viena - Visita à catedral e suas catacumbas, dividi quarto com dois velhinhos (uns 80 anos) australianos que estavam fazendo mochilao na Europa.
-Budapeste - O fiscal do trem encucou que meu passe era falso (deu trabalho para resolver isso), patinei no gelo, achei um Pub bem underground, com uma musica meio jazz bem alternativo, cerveja muito barata, cidade muito bonita.
-Praga - Cidade muito bonita mas lotada de turista, nao conheci ninguem, na gostei muito, visita a um museu sobre meios de tortura medievais(sai de la passando mal, neguinho fazia coisas muito toscas).
-Krakow - Rock muito bons e entrada gratuita, bebida muito muito muito barata, comida muito barata, albergue muito barato, povo bem receptivo e amigável, visita à maior e mais antiga mina de sal do mundo, visita ao campo de concentraçao de Auschvitz e Bircanau (nao lembro se é assim que se escreve e estou com preguiça de procurar), melhor chocolate quem que ja tomei na minha vida, cidade muito bonita e com muita historia.
-Berlim - muita historia, apesar de estar na Alemanha é uma cidade barata, vale muito a pena visitar.
-Colonia - Muito bonita, cara, maior catedral do mundo.
-Amsterdam - muito loco, distrito da luz vermelha, fábrida da Heiniken (muito bom), cidade muito bonita.
-Bruxelas - so dei uma volta no centro enquanto dava a hora de perga o trem para Paris, nao vi muita coisa.
-Paris - Só final da tarde e noite até pegar o trem para Barcelona as 23h, caminhada pela rio Sena, torre Eifel, Museu do Luvre (é assim que esvreve?) por fora :).
-Barcelona - Muito massa, muita coisa para ver, boa vida noturna, fiz o Pub Crawl (muito bom - http://en.wikipedia.org/wiki/Pub_crawl).
-Madrid - Andei a cidade quase toda das 10h as 21h, de quando cheguei de barcelona a quando embarquei para Lisboa, muito bonita a cidade, muitas atraçoes em cidades vizinhas (que nao visitei é claro) vale a pena voltar e ficar no minimo uma semana.
-Lisboa - Fiquei na casa do Sergio (português com quem dividi quarto em Split) em Rio do Mouro (suburbio de Lisboa), Cidade muito bonita, visitei o Castelo de Sao Jorge, fui a Sintra e comi os travesseiros de Sintra no bar Periquita. Sintra é muito bonita e vale muito a pena a viagem.
-Porto - estava chovendo muito e eu ja estava um pouco cansado. Nao saí para conhecer a cidade só comi uma Francesinha(calma, calma, é só o nome de um sanduiche tipico de la) e um caldo verda, e peguei o aviao para Londres.
-Londres - Mesmo esquema de Madrid e Paris, tudo MUITO caro, vi uma bicicleta depenada, só com o quadro acorrentado num poste (roubaram rodas, banco, tudo... fiquei impressionado).
-Dublin - um pouco cara, cidade nao é muito grande, boas opçoes a noite, fui a fábrica da Guinness, e conheci uns brasileiros que tinha o hábito de roubar a bebida dos outros quando davam mole e deixavam em cima do balcao ou coisa parecida.
Birmingham - Visitei a cidade, fiquei na casa do Carl, Lyla estava linda, Tuto estava muito chato peguei meu snow board que estava com Ana Paula, comi Fish&Chips.
Innsbruck - Nada de neve, inverno fraquissimo, fui pra uma festa em Bolzano (so uma hora de trem) depois fui para Stubai onde havia neve mas era tudo caro, peguei uma gripe, fiquei bem mau na montanha mas ja estava ali, ja tinha gastado muito dinheiro para estar ali, entao fiz snowboard assim mesmo(dentro das limitaçoes).
-Milao - Encontrei novamente com a Carol, peguei minhas coisas que estavam com ela, peguei aviao de volta para o Brasil com cabelo e barba sem cortar desde minha segunda semana na Croacia

É isso!

Monday, November 06, 2006

Veneza

Na sexta acordei cedo e fui para Veneza. Chegando la, ainda de manha sai caminhando. Caminhei tudo, visitando apenas os lugares que nao pagava nada pra entrar, nao sentei para descansar um so instante e, exceto os lugares de que tinha pagar para entrar, visitei veneza quase toda em umas seis horas.

Os canais e suas gondolas, monumentos lindissimos, um por-do-sol e um luar dos mais belos que ja vi, Veneza eh isso. No momento do por-do-sol estava andando ja consado e destraido, pensando em voltar para a estacao, quando olhei para tras e cheguei a me assustar com a cor do ceu e, em meio e esse fundo alaranjado, a silhueta da igreja de Santa Maria da Saude e um pedaco da praca de Sao Marco. Uma pintura!

Pouco tempo depois o ceu estava em um azul forte, ja escuro mas nao muito, com a lua quase cheia ainda baixa e muito brilhante e algumas nuvens em um branco limpo e brilhante, contrastando com o ceu ja um pouco escurecido. Nunca vi nada igual, outra pintura! Com a bela Veneza ajudando a compor o cenario.

Mas exceto em casos especiais, a cidade nao tem muito a oferecer alem da beleza para um viajante solitario. E com as pernas ja cansadas de suportar a mochila de quatorze quilos voltei para a estacao para descansar enquanto esperava o trem para Vienna.


Prox. Capitulo: Vienna

Bolzano

Para chegar a Bolzano eu tinha que pegar um trem para Verona onde eu teria de pegar outro trem para Bolzano, mas quando eu cheguei a estacao de Milao descobri que o trem das vinte horas e cinco minutos que eu pretendia pegar nao existia mais, entao tive que pegar o trem das vinte e quinze que ainda partiu atrasado me fazendo perder de vez o trem para Bolzano. Fiquei algumas horas esperando outro trem em Verona - pelo menos consegui atualisar as minhas historias - e acabei chegando a Bolzano duas e meia da manha. Resultado: perdi o rock.

Fred havia deixado um recado no albergue dizendo onde eles estariam, quando la cheguei apenas o Dill ainda estava no rock. Tava ate "interessante" mas a galera ja havia ido embora dormir e eu cansado tambem fui. Ate mesmo porque eu tinha que estar de volta no albergue antes das quatro, se nao nao entrava mais.

No dia seguinte fui para o alojamento da galera logo que acordei. Cheguei la e estavam todos dormindo e, depois de acorda-los, Fred reclamou que ali nao havia ninguem a altura de acompanha-lo na birita. Nao sei se ele cometeu um grande erro ou um grande acerto ao comentar isso, mas e claro que eu nao deixei barato.

Na quinta, enquanto o pessoal estava na aula eu fui conhecer a cidade. Muito bonita e organizada mas parecia mais que eu estava na Austria que na Italia. Com o alemao como idioma oficial (alem do italiano) parte da populacao chega a renegar o fato se serem italianos.

A noite voltei a procurar o pessoal para me despedir e ouvi Fred falar que nada de bebidas alcoolicas dessa vez, e que paraou de brincar.


Prox. Capitulo: Veneza

Sunday, November 05, 2006

Milao

Na terca acordei cedo e fui ao aeroporto pegar o voo para milao e depois de duas horas e meia de voo num teco-teco turbo helice da AirAlpes cheguei em Milao e fui direto a estacao de trem comprar meu passe. Depois fui direto ao Duomo (A catedral de Milao), onde eu havia marcado de encontrar Caroline, com quem deixei o laptop. Depois fomos ao apartamento onde ela esta morando, ela nos preparou um rango massa (sem querer fiz um trocadilho) e me acompanhou ate a estacao para pegar o trem para Bolzano.

Acabei nao fazendo nada em Milao pois queira ir a Bolzano naquele dia fazer um rock com o pessoal da UFES que esta fazendo mestrado la, ja que era feriado no dia seguinte. Conheci apenas a praca do Duomo, lindissimo, fantastico, nao ha como descrever!! Mas quando eu voltar a Milao para pegar o voo para o Brasil eu poderei conhecer melhor.

Zagreb

Finalmente comecei a mochilar. Saindo de Split comprei a passagem de trem mas devido ao baixo numero de passageiros nessa epoca do ano a empresa de trem fretou um onibus para fazer o transporte.

Logo depois de chegar me hospedei em um albergue e sai para dar uma volta na cidade, depois voltei e descansei um pouco. Mais tarde tomei um banho e quando estava pronto para sair e tomar um cerveja, chegaram dois chineses que nao estavam muito afim de conversa. Entao sai, tomei meus goles e voltei para dormir.

No dia seguinte os chinas acordaram bem cedo e foram embroa, e eu mais tarde um pouco fui fazer o roteiro turistico da cidade, mas no meio do roteiro fui acometido de um subito mal que vinha de dentro mas queria ir para fora e me fazia suar mesmo num frio de uns dez graus, e resolvi voltar correndo para o albergue. Foi entao que perceci que correr era uma pessima ideia pois, alem de mer tirar a concentracao na dificil tarefa de conter as tropas que vem do bucho, tambem chacoalhava tudo. No caminho, desesperado, eu tentava achar um shopping ou qualquer banheiro publico onde eu pudesse alivia minhas angustias mas tiver de esperar cheguar ao albergue para voltar a ser feliz.

Voltando ao roteiro, infelizmente parece que a cidade resolveu restaurar ou dar manutencao a todos os monumentos ao mesmo tempo, e quase todos os museus nao abrem segunda-feira. Mas a cidade e muito bonita e valeu a pena ter conhecido.

Quando voltei ao albergue eu tinha um novo companheiro de quarto, era um turco chamado Ercan - nao consigo pronunciar - recem formado em engenharia eletronica, ja havia feito estagio em San Diego e por dois anos na Nokia na Alemanha. Depois de conversarmos um pouco ele saiu e disse que ia encontrar com algumas pessoas que havia conhecido e me deu o numero do celular dele caso eu quisesse encontra-los para uma cerveja. Mais tarde mandei uma mensagem a Ercan e enquanto ele nao respondia eu parei em um bar qualquer e tomei uma cerveja sozinho. Apos receber a resposta fui encontra-los em outro bar, onde conheci Tanja - Tania - uma local muito gente fina que ele havia conhecido em uma comunidade de mochileiros na internet.

Chega de Split

Depois e uma semana bastante ensolarada, ja na sexta o tempo comecou a fechar. No meu primeiro sabado eu Tomasz e Marcin resolvemos ir a Solin, mas no meio do caminho comecou a chover, e quando chegamos la ja caia um diluvio que rapidamente alagara o lugar. Pegamos o primeiro onibus de volta e nunca mais voltei la.

Solin e a cidade mais antida da regiao foi invadia e desturia pelos eslavos. Sua populacao se refugiou no interior dos muros do palacio romano que ficava perto dali, onde acabaram construindo uma nova cidade que depois veio a se chamar Split. As ruinas ficam a uns vinte minutos de Split.

No domingo a tarde fomos todos a Trogir, a cinquenta minutos de Split. A cidade e muito bonita mas, pequena, nao tem nada de mais.

No segundo fim de semana eu Cristina e Sergiofomos acampar em Korcula. Pegamos na sexta uma navio para Vela Luka onde pegamos um onibus para a cidade de Korcula que fica a uma hora de la. O centro historico e so mais uma antiga cidade croata onde, dizem os croatas, ter nascido Marco Polo. O melhor da cidade assim como o resto da ilha e a paisagem. A composicao das construcoes antigas com a vegetacao e com as fazendo de uva e lindissima e faz dali um lugar muito bom para relaxar. No sabado passamos o dia em Lumbarda que fica a uns quinze minutos de la e tem uma praia de areia - raridade na Croacia - paradisiaca.

No fim de semana seguinte houve o maior classico do futebol croata em Split: Hajduk Split x Zagreb Dinamo. Apesar de todo mundo nos advertir que as torcidas sempre se enfrentam (tipo mancha verde e gavioes da fiel) fomos ao jogo e felizmente a violencia nao saiu do gramado. Depois de muita porrada e pouco futebol o jogo acabou em dois a dois.

Na semana seguinte eu e Cristina fomos a Dubrovnik e entendemos porque que dizem que quem vai a Croacia nao pode deixar de ir a Dubrovnik. Cheia de historia a cidade e facinante e foi o destino turistico mais procurado da Europa no ultimo verao. Apesar de ter sido setenta porcento destruida durante a guerra em mil novessentos e noventa e um, foi cuidadosamente reconstruida nos minimos detalhes, eh o que dizem.

Por fim, eu e Giovanna estavamos indo embora e era aniversario do Sergio e do Mac - um Malasiano que nao lembro se ja falei dele - entao fizemos uma festa bem legal com esses motivos em um bar muito massa, o Ghetto.

Esquece a Radio

Bem eu pretendia gastar um capitulo inteiro para falar do dia em que estavamos eu e Cristina tomando um cafe e conhecemos tres amigos dela: Marco, Nicola e Stipe que sao os responsaveis pela radio universitaria - Stop FM - onde demos um entrevista, gravamos vinhetas em nossos idiomas, etc.

Em seguida eu pretendia voltar um pouco no tempo e falar dos fins de semana, gastando um capitulo para cada um contando dos lugares onde visitei. Mas o fato e que Split ja ficou para tras, acabei enrolando e agora se eu for tentar colocar tudo em dia vou ficar cada vez mais atrasado nas noticias e vou peder cada vez mais detalhes. No proximo capitulo farei um resumo dos finais de semana em Split e nos capitulos seguintes comecarei a contar as historia no mochilao.

Thursday, October 19, 2006

Ainda Correndo Atras

Ainda havia algumas coisas a resolver. Tentei comprar o passe do onibus, mas nos quiosques da empresa de onibus ninguem falava ingles e nao conseguiam me entender. Procurei Tonko para peir ajuda e ele me mandou procurar Zrinka (coordenadora dos estudantes extrangeiros da IAESTE daqui). Sergio que tambem precisava resolver algumas questoes ligou para ela que nos mandou procurar Tonko ou Nikola. Entao nesse jogo de empurra-empurra eu procurei por Nikola que me pediu para procurar Tonko ou Zrinka. Fiquei puto, respirei fundo e com calma disse que ja havia procurado todos eles. Entao para minha surpresa, o dignissimo e muito responsavel presidente da IAESTE daqui me mandou pedir ajuda aos poloneses que moravam comigo pois eles ja haviam feito tudo isso e saberiam o que fazer. Falei com Tomasz e Marcin e chocados eles disseram que me ajudariam na medida do possivel.

Alguns dias depois, no trabalho, o pessoal me cobrou que eu abrisse logo minha conta no banco para que pudessem me pagar. Contei a eles o que havia acontecido e me aconselharam a voltar a procurar o pessoal da IAESTE pois eu poderia ter alguma dificuldade sem alguem que falasse croata comigo. Entao eu e Cristina(que trabalha no mesmo laboratorio que eu) fomos novamente a sala do intercambio onde finalmente encontramos Zrinka, que prometeu nos ajudar no dia seguinte.

No dia seguinte descobri que Tonko havia esquecido de me entregar um documento que seria necessario para abrir a conta, mas Zrinka me providenciou tal documento. Ai eu entendi por que seria bom ter alguem que falasse croata comigo, nunca vi tantar burocracia para abrir uma simples conta bancaria. Mas depois de varias idas e vindas entre o banco uma uma reparticao publica que regulamenta estagios, e depois de uma manha inteira perdida por causa disso, finalmente consegui abrir a conta.

A essa altura ja nao valia mais a pena comprar o passe de onibus, pois este era valido do primeiro ao ultimo dia do mes ao inves de ser um mes corrido a partir da data da compra. Entao resolvi esperar para comprar somente em outubro.

No dia anterior quando encontramos Zrinka ela no convidou para tomar um cafe (habito muito comum aqui no final da tarde) entao sentamos ao bar e ficamos conversando. O ato de tomar cafe aqui no final da tarde significa sentar no bar de demorar umas duas horas para tomar um simples xicara enquanto se conversa ou se le um jornal ou revista quando esta sozinho.

E nesse clima ficamos conversando ate que Zrinka confessou que “por minha causa” Sergio tambem havia chegado sem ninguem esperando por ele na estacao de trem. Disse que ninguem na IAESTE se lembrava que eu estava vindo e quando Tonko me disse que pensavam que eu chegaria somente dois dias depois, ele pensou que eu era Sergio e que havia chegado mais cedo, por tanto ninguem foi busca-lo quando ele chegou. Por fim so se deram conta de que eu existia depois que sergio chegou e gerou uma grande confusao entre eles, que acabaram se lembrando que existia um brasileiro tambem. Como eles podem ser tao desorganizados? Como nao notaram que ao inves do Sergio, portugues e estudante de arquitetura eu era Marcelo, brasileiro e estudante de engenharia de computacao? Como nao perceberam desde o inicio que eu chagar de aviao ao inves de trem e alguns dias antes ja sinalizava alguma coisa de errado? E como que so foram perceber que eu nao era quem eles pensavam depois que quem eles pensavam finalmente chegou? Bem vindo a IAESTE de Split.


Prox. Capitulo: A Radio

A Cidade

Andando pela cidade, pricipalmente no centro se ve muita mulher bonita. A cidade em si tambem e muito bonita, com o mar sempre azul e quase sempre a vista nao importa onde voce esta, com as montanhas ao fundo, quase sempre ensolarado e com as construcoes medievais no centro.

A passagem de onibus e cara – nove kunas (mais ou menos tres reais e cinquenta centavos) – mas e possivel pagar ida e volta em uma unica passagem saindo bem mais em conta. Ha ainda o passe mensal que para estudante sai por cem kunas e com a carteirinha e possivel usar o onibus a vontade durante o mes inteiro.

Split tem cerca de 1700 anos e comecou sua historia a partir do Palacio Diocleciano construido pelo imperador Diocletianus para ser sua casa de verao. Alguns seculos depois, durante a invasao da cidade de Salona pelos eslavos, os moradores de Salona se refugiaram no interior dos muros do palacio, onde acabaram se fixando e desenvolvendo uma nova cidade, e assim nasceu Split. Durante sua historia a cidade foi territorio do Imperio Veneziano, sofreu algumas invasoes e tambem ja foi de dominio frances e italiano, mas hoje e’ parte da Croacia.

Mas hoje parece que o espirito da cidade tem bastante a ver com sua origem em uma casa de verao. O estilo de vida aqui e mais ou menos assim, “relaxar”. O expediente nas empresas e reparticoes geralmente e das sete as quinze horas, e depois as pessoa vao para o Riva tomar um sorvete, cafe ou cerveja e relaxar a beira do mar no fim de tarde, essa e a rotina da cidade. O Riva e uma avenida a beira mar bem larga por onde e proibido passar carros e onde ha muitos bares e restaurantes.

E por falar em alimentacao, eles tem abitos bastante diferentes por aqui. Nao existe almoco, desde o cafe da manha ate a noite eles so comem chocolate ou uns paezinhos geralmente recheados com chocolate ou doce de maca. A unica refeicao de verdade que eles tem por aqui e a janta.

Os niveis de corrupcao parecem ser piores que no Brasil. Desde os guardas de transito, passando pelos professores na faculdade publica que aprovam um aluno por qualquer trocado, ate os politicos (este ate que nao provocou muita surpresa). Mas pelo menos aqui nao existe crimes de rua como assaltos e furtos, e um lugar muito seguro e tranquilo para andar na rua em qualquer horaio e em qualquer lugar.


Prox. Capitulo: Ainda Correndo Atras

O Alojamento

O Alojamento fica em um lugar bastante agradavel, mas o predio e bem velho. Precisa mesmo e de uma reforma e uma detetizacao, todo dia quando chegamos em casa temos que matar algumas baratas. Mas levamos tudo no bom humor e fica tudo tranquilo. O predio conta ainda com uma sala de TV coletiva com um telao, um refeitorio onde servem uma comida nivel RU, uma cozinha coletiva e uma sala de jogos com ping-pong e toto.

Moro no quarto 106 com dois poloneses: Marcin e Tomasz. Ao lado morava Julia, uma alema que foi embroa ao final da minha primeira semana aqui e agora moram a italiana Giovanna e a espanhola Cristina que chegou logo depois que Julia foi embroa. Em outro quarto moram Sergio, um portugues que chegou uns dois dias depois de mim e um alemao que niguem nunca viu. Segundo Sergio, o alemao deixou um recado de boas vindas e tem algumas coisas no armario, mas ninguem nunca o viu. O pessoal da IAESTE disse que ele foi o primeiro a chegar, logo comecou a namorar uma croata e se mudou para a casa dela, mas continua registrado no alojamento.

O grupo se deu muito bem e se tornou bastante unido. Toda noite um de nos prepara o jantar e nos reunimos sempre no meu quarto, onde comemos, bebemos alguma coisa, as vezes jogamos baralho e conversamos.

Os dois poloneses sao bastante tranquilo. Marcin e extremamente organizado e bem quieto, bem diferente de Tomasz quem tambem e na dele mas e um pouco bagunceiro e com o qual qualquer conversa tem alguma coisa a ver com bebida alcoolica. Ja o Sergio fala bastante, sempre tentando ser engracado e sempre propondo algum jogo ou algo que o valha.

As meninas sao todas quietas, Giovanna gosta muito de cozinhar e esta sempre preparando alguma massa para nos. Julia nem deu tempo para conhecer direito e Cristina e a unica de nos que nao fala ingles muito bem, mas consegue se virar.


Prox. Capitulo: A Cidade

Thursday, October 12, 2006

O Trabalho

Alguns minutos depois a professora chegou e me chamou a sala dela, onde me fez uma rapida entrevista a respeito da minha experiencia e disse que Ivo ficaria responsavel por me passar as atividades, fazer as traducoes necessarias e me ajudar com qualquer duvida que eu tivesse.

Meu horario de trabalho e das oito e trinta as quatorze horas e nas duas primeiras semanas eu fiquei fazendo exercicios no MATLAB, coisa bem basica. Fazia a tarefa do dia nas primeiras horas e depois nao podia ir embora mas tambem nao me davam mais nada para fazer, a instrucao era ficar surfando na internet. Aproveitei o tempo para comecar a planejar a viagem que vou fazer pela Europa quando acabar o estagio.


Prox. Capitulo: O Alojamento

Grande Ajuda!

Conforme o combinado, as onze horas no dia seguinte eu estava na sala da IAESTE, mas Tonko nao.

Fiquei la esperando ate que ele chegou correndo e me entregou um monte de papel entre eles um mapa da cidade e uma brochura com informacoes turisticas de Split. Me entregou tambem um documento que segundo ele eu deveria juntar com o meu passaporte e duas fotos 3x4 e e com isso comprar o passe de estudante para o onibus. Rapidamente me pediu paa acompanha-lo ate o laboratorio onde eu iria trabalhar. Chegando la conversou alguma coisa com as pessoas e passar bem.

No laboratorio conheci Tamara que ligou para a professora responsavel, me apresentou a Ana, Josip – le-se Iosipe – e Ivo e comentou que eu estava um dia atrasado. Pelo menos o pessoal com quem eu iria trabalhar sabia quando eu chegava.


Prox. Capitulo: O Trabalho

Pequena Pausa

Este post e apenas para comunicar que o meu laptop pifou e por consequente no ultimo post assim como nos proximos nao havera acentuacao(apenas acentuacoes croatas como čćžšđ), e como a partir de agora meu acesso a computador ficou um tanto quanto limitado em relacao ao tempo tambem nao estou mais revisando os textos a procura de erros de portugues.

Abraco!

Correndo Atras

Dormi bem e acordei cedo como se fosse uma segunda-feira qualquer depois de um feriadao. De repente pensei, “cara, isso nao e o meu quarto!” Ai me lembrei do que estava acontecendoe cheguei a conclusao de que era so ligar para o comite do intercambio e estaria tudo resolvido.

Tomei um banho e sai para comer alguma coisa. Entrei em uma lanchonete, peguei o cardapio e, sem entender nada que estava escrito, pedi um čevapčići. Čevap....o que? Čevapčići e parecido com hamburger mas ao inves de ser um disco, tem o formato de um linguica pequena e e mais gostoso que um hamburger. Geralmente vem servido dentro de um pao com cebola picada e um molho de paprica cujo nome eu nao me lembro. Nao e uma maravilha da culinaria croata – na verdade e orginal da Bosnia, apesar de ser muito comum por aqui – mas tambem nao e de todo ruim, especialmente quando se esta com fome.

Mas voltando a narrativa, depois de comer fui procurar um telefone publico e tentei ligar para o intercambio. Ninguem atendia, entao esperei mais um pouco e liguei de novo, novamente sem sucesso. Voltei ao albergue pois tinha que entregar o quarto, juntei minhas coisas, mochila nas costas e tentei inutilmente ligar mais uma vez.

E agora? Se nao consigo falar com o intercambio, vou tentar ir direto a FESB (Fakultet Elektrotehnike Strojarstva i Brodogradnje – Faculdade de Engenharia Eletrica, Engenharia Mecanica e Arquitetura Naval), pois esse seria o meu local de trabalhoe esse seria o dia em que eu comecaria a trabalhar, logo eles provavelmente estavam me esperando e saberiam me ajudar.

Mas como chegar la? Nao fazia nem ideia, entao sai perguntando as pessoas na rua se elas falavam ingles e, caso afirmativo, se elas conheciam a FESB e como chegar la. E assim foi: vai por aqui, vai por ali, pega o onibus tal em tel ponto... continuei perguntando dentro do onibus, ate que consegui chegar la.

Fui direto a uma especie de recepcao e so mostrei a minha oferta de trabalho, sem falar nada. Entao a moca me levou ate uma secretaria, falou alguma coisa em croata com ela e foi embora. A secretaria falou alguma coisa comigo que eu nao entendi, fez sinais que eu entendi que era para eu sentar e esperar, fez alguns telefonemas e me levou a sala de um caara que pelomenos falava ingles comigo. Ele me mandou sentar e esperar mais um pouco, fez mais alguns telefonemas e disse que alguem da IAESTE (International Association for Exchange of Students for Technical Experience) ja estava indo la me buscar.

Ate que foi rapido, ate mesmo porque o comite local da IAESTE e dentro da FESB. Ufa! As coisas comecaram a melhorar. Nikola, o presidente do comite foi la e me levou ate a sala da IAESTE, onde me apresentou Tonko. Este me pediu para esperr mais um pouco que um amigo dele estava indo la para me levar de carro ao alojamento.

Nesse tempo ele perguntou: “Quando foi que voce chegou? Achavamos que chegaria somente amanha.” Entao contei a ele tudo que escrevi nos capitulos passados e bla bla bla, ate que o amigo dele chegou.

No caminho ele foi me esplicando todos os procedimentos a respeito do alojamento, passe mensal de onibus, como ir do alojamento a faculdade, abertura de conta bancaria, e disse para eu nao me preocupar porque no dia seguinte ele iria me ajudar a fazer tudo isso. Chegando ao alojamento me registrei e Tonko falou que eu nao precisava ir trabalhar naquele dia, que era para eu descansar e encontra-lo na sala da IAESTE no dia seguinte as onze horas e foi embora.

Obedeci. Coloquei a mochila no chao peguei a roupa de cama que estava dobrada em cima da unica cama desfeita, arrumei esta e deitei. Alguns minutos depois um dos meus companheiros de quarto chegou do trabalho. Era Marcin – le-se Martin – um polones tranquilo que me chamou para ir a cantina. No caminho encontramos com Julia – le-se Iulia – alema e moradora do quarto ao lado, fomos apresentados e ela nos chamou para ir a praia ao lado do nosso alojamento. Eu disse que nao poderia ir pois tinha que trocar um pouco de dinheiro, pois os unicos kunas que eu tinha no bolso eram do troco do bar do dia anterior. Entao depois de ir a cantina eu fui ao centro da cidade.

Na volta o sol ja estava se pondo, entao resolvi ir ate a praia tirar umas fotos e encontrei com Julia voltando de la com Tomasz – le-se Thomax, como um carioca falando Thomas – meu outro companheiro de quarto, tambem polones ao qual fui apresentado.

Depois de tirar as fotos voltei ao alojamento, onde mais tarde conheci Giovanna, companheira de Julia, italiana que fey uma macarronada aquela noite.


Prox. Capitulo: Grande Ajuda!

Friday, September 29, 2006

Perdido em Split

Depois de todas as horas de vôo e de espera em aeroportos, e depois de outro vôo atrasado – de Milão para Roma – quase perdendo o vôo para Split, cheguei ao meu destino final. E advinha? Ninguém me esperando no aeroporto. O que fazer agora? Para onde ir?

Fui ao balcão de Croatia Airlines perguntar de alguém havia me procurado e descobri que não. Então respirei fundo, fui ao banheiro tirar a água dos joelhos, depois sentei num banco e com calma tomei algum tempo pensando no que iria fazer. Então que resolvi pegar um táxi e assim o fiz perguntando ao taxista se ele conhecia algum lugar muito barato para passar a noite. Ele disse que no centro havia vários lugares e que uma vez lá seria fácil achar um bom lugar. No caminho o taxista fez alguns telefonemas que obviamente eu não faço idéia de o que ele dizia, e não conversamos muito, já que ele falava inglês com certa dificuldade.

Quando cegamos ao centro já havia uma amiga do taxista nos esperando. Ela só sabia falar que tinha um bom lugar muito bom e barato e não me deixava nem ver com o motorista quanto tinha ficado a corrida. Ignorei-a por um segundo e paguei a facada, 37 euros, o mesmo valor que paguei na passagem de avião de Zagreb para cá. Então que, numa tentativa de despachar a impertinente senhora, eu disse que preferia dar uma volta no centro e procurar um lugar por ali mesmo. Quanta inocência, é lógico que a criatura tinha uma amiga dona de algum lugar no centro, e cansado depois de mais de 30 horas de viajando eu entreguei os pontos e fui a tal lugar.

Chegando ao albergue eu só tinha a opção de quarto privado. Então depois de elas conversarem um pouco em croata e a amiga do taxista obviamente ter contado à outra que eu estava perdido no aeroporto sem êra nem bêra, que seria fácil arrancar uma grana de mim e combinarem uma comissão, veio outra facada. No centro ficaria 10 euros mais caro que no outro albergue, dando um total de 50 euros.

A dona desse albergue era até muito simpática, tanto simpático quanto a outra era inconveniente e interrompia a conversa a respeito das regras e formas de pagamento o tempo todo dizendo que no dia seguinte eu poderia ir para o lugar dela se eu quisesse algo mais barato.

Subi ao meu quarto e, depois de deitar na cama por uns minutos, tomei um banho – tava realmente precisando depois de quase dois dias de viagem – e morto de fome saí para procurar alguma coisa para comer. Com cartão de crédito, algumas notas de euro e de dólar e até mesmo quinze reais no bolso, mas nenhum kuna, descobri que em Split somente os restaurantes mais caros aceitariam cartão de crédito e que exceto o taxista e o albergue ninguém aceitaria euros. Então depois e andar de um lado para o outro procurando um lugar onde eu pudesse comer, achei este bar. Era um bar de um senhor de uns cinqüenta anos meio hippie que aceitou receber em euro e onde não havia comida, mas já que cerveja é praticamente pão líquido, assim eu me alimentei naquela noite.

O dono do bar até abriu uma cerveja pra ele – mais uma na verdade, pois ele já estava bebendo quando eu cheguei lá – e enquanto eu me alimentava ficamos conversando até que ele disse que não agüentava beber mais nada e pediu desculpas, mas teria que fechar o bar. Já era alguma coisa entre uma e duas da manhã, e sem mais nada a fazer fui para o meu quarto e dormi.


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